Um dia cheio (e infeliz)

Hoje tinha tudo para ser um dia feliz... mas não foi.
De manhã tive aula; conversei, dei risada, fui irônica, prestei atenção, baguncei, apanhei, etc... TUDO normal.
A tarde eu quase dormi, mas resolvi sair ver umas coisas no centro. Olhei para o céu claro com algumas poucas nuvens levemente carregadas e comentei: "Se pá vai chover hoje a noite ou amanhã só...". Mas até aí tudo bem. Não encontrei a loja de bordados que eu queria, então desci do carro e comecei a andar meio sem rumo. Encontrei algumas pessoas conhecidas pelo caminho (como sempre) e enfim encontrei o local desejado. Fiz o orçamento e fui comprar o material necessário. Terminando de comprar o material, começou a chuviscar. Até aí, ainda tudo bem... Chuvisco não dá nada. Fui correndo para a bordadeira(?) e fiz o pedido. Assim que a moça (muito simpática por sinal (raridade aqui nessa cidade)) começou a bordar, adivinhe! Sim, chuvão! Um belo toró... E então o bordado ficou pronto e a chuva apenas engrossando (se é que era possível!). Fiquei pelo menos meia hora conversando com a mulher, até que a chuva afinou muuuuuuito pouco e eu saí correndo. Ensopada, parei na casa de uma amiga. Fiquei um pouco lá e então fui para o ponto de ônibus. Um monte de gente apertada debaixo do toldinho e eu com minha sociofobia e horror a aglomerados humanos. Ok. Esperei uns vinte minutos e enfim o ônibus chegou. Horror parte dois. TODAS as janelas fechadas. Aquele cheiro de gente invedindo minhas narinas, conversinhas nada discretas e risos... Risos insuportavelmente altos! Fora aquele calorzinho humano gostoso (sim, Rê. Fui irônica agora!). O motorista era ruim para daná. Esqueceu de parar em dois ou três pontos, corria feito louco numa chuva tremenda... Péssimo. Em uma das paradas entrou uma mulher com três filhos. Sendo uma grandinha já (talvez uns 12 anos...) com dois pequenos. A menina maior com um dos bebês no colo sentou no banco da frente e a mulher com a outra criança menor no banco de trás. Minha companheira de banco não me incomodou como achei que o faria... Até gostei da companhia dela. Vi fotos pelo canto do olho. Mas voltando... Um pouco antes de eu descer, a criança que estava com a mãe começou a chorar, aliás, berrar! Cerrei as mãos em punhos e trinquei os dentes. Eu estava prestes a mandar a mãe calar a boca da criança quando o ônibus parou no meu ponto. Quando desci, desejei o toró de antes para me molhar, refrescar um pouco... Mas apenas um chuvisco, ou melhor, uma névoa pairava no ar... Segui até a minha casa e já me livrei das roupas molhadas e frias, entrei em um banho quente e rápido (porque estava meio atrasada para a comunidade de jovens). Depois fui para o encontro do grupo da igreja. Cheguei lá e me lembrei que não tinha elaborado nada para explicar a passagem da Bíblia que eu iria ler. Pedi ajuda a uma amiga. Na hroa de ler, sei lá o que me deu e eu comecei chorar... Resultado: não consegui ler e minha amiga fez por mim. Quando fui explicar a passagem eu estava fanha e o pessoal começou gritar e rir de uma borboleta. Me senti uma bosta. Depois fui a uma festa num boteco lotado. Tinha pessoas legais, mas outras que não me agradam. Como eu já não estava com clima para comemorações, não fiquei nem uma hora lá. Agora estou aqui desabafando em um post imenso que eu acho difícil alguém ler, mas quem ler me dará um sorriso. Também estou com dores nas pernas, mancando e infeliz como nunca antes - e sinceramente penso em tomar algumas doses desnecessárias de remédios.
Acho que por hoje é só.
Bom carnaval pra quem gosta... Bom descanso pra quem não gosta.
Em caso de algum erro no texto, perdão.
Câmbio, desligo (talvez pra sempre).