sexta-feira, 17 de abril de 2009

Hoje ontem.

Hoje senti algo que já não sentia há tempo. Senti a inspiração invadir-me a alma e a mente e fazer-me formigarem os dedos no desejo de digitar mais e mais palavras! versos! linhas! Mas eis que no momento exato da inspiração maior, não me tinha o teclado ao alcance, estava fora. Tentei guardar cada sílaba em minha mente, mas coisas assim não se memorizam, se sentem no momento e fim. Se não são transcritos a lugar algum, perdem-se. Momentos assim voltam, mas não os versos. Há um algo mais que me serve de obstáculo nessas horas: minha escrita a lápis e papel é lenta. Para poder aproveitar completa e realmente minhas idéias, necessito digitá-las. Os dedos ao teclado são ligeiros, assim como a inspiração que me surge e me vai embora.

- Giovanna Munhoz (17/04/2009)

A razão do título é que o hoje citado é, na realidade, ontem.

Um comentário:

* Leticia * disse...

gih!, eus ou assim!
uma hora a mente se invade de inspiração, depois, quando mais se precisa dos versos acaba sendo como agua que sai da torneira seca!
é tão pouca que de nada serve!!
beijos gih!! se cuide flor!!