quarta-feira, 17 de junho de 2009

Rimas, não leia.

Eu tenho todo o direito de me entristecer,
assim como você tem todo o direito de não gostar.
Você tem todo o direito de me ofender,
mas me dá o direito de revidar.
A sua ironia me mata,
mas me revela o desejo de matar.
Teu olhar as minhas mãos ata,
e já não quero mais acordar.

Rimas bobas, vencidas, falidas, cuspidas...
Descem por meus dedos de uma só vez
fazendo o leitor se arrepiar.
Não sei se vai compreendê-las,
ou se as ignorará como a mim fez,
mas creio que meu desabafar
venha a tirar a dor que mói o meu peito
e que não me permite descansar.

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