De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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Um comentário:
omg.
ela feeez o tal blog pontofato!
hahahaha
só comentei aqui por que eu tô enrolaando ...dá preguiça fazer tarefa,né;~~
AAAH cláro.
o soneto é lindo!
ai mel dels
vinícius de moraes lindo*-*
P.s.:essasletrasdaquidebaixosãochatíssimas de digitarpontofato;)
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