segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Soneto da tristeza

Esta tristeza que me invade sem licença,
E inunda minha frágil alma, que padece,
Tem um poder maior que a mais silente prece,
E deixa-me assim calada, só, infensa!

E quanto mais me calo torna-se mais densa,
Encobre meu olhar e aos poucos me amortece,
Tatua minha tez! E dentro em mim fenece
A luz da esperança, que outrora era extensa!

E com seus fios sem fim tecendo vai seu véu,
Impede-me de ver estrelas lá no céu...
Mergulha-me na noite escura e aveludada!

Sem luz, sem paz, sem força, não enxergo nada,
O meu viver tornou-se eterna madrugada,
Tornei-me só um vulto que se vai ao léu!

- Edir Pina de Barros

Um comentário:

* Leticia * disse...

Ola querida gih!
Me desculpe estar ausente demais, mais bom, eu estou num momento meio estranho da minha vida. Eu fui enviada sem piedade alguma pra um intercambio, me desculpe o exagero, ahsuashus, mais eu estou em Las vegas, e aprender ingles tem me matado, acredite, e como se todo o meu portugues, o meu fraco portugues, tivesse padecido.
Eu nao sei mais como fazer, eu me sinto mal, e quero escrever, e tal, e sabe, quando eu estou triste, eu escrevo, mais eu estou com minha cabeca confusa demais. Eu estou aqui pro que voce precisar viu?
Acredite nisso.
Me diga como voce esta.
Sinto falta dos seus poemas.
Se cuide
Beijos